Na manhã da última segunda-feira (5), foi realizada em Tegucigalpa, capital hondurenha, a cerimônia de inauguração da Embaixada da China em Honduras.
Após a execução consecutiva dos hinos da China e de Honduras, o encarregado de negócios interino da embaixada, Yu Bo, e o ministro das Relações Exteriores de Honduras, Eduardo Reina, procederam conjuntamente à inauguração, seguida de discursos de ambos os representantes diplomáticos. Segundo Yu Bo, a China aprecia muito a decisão de Honduras de reconhecer o princípio de “Uma única China”, consenso geral entre a comunidade internacional e norma universalmente reconhecida nas relações internacionais, tornando-se o 182º país a estabelecer relações diplomáticas com o país asiático. O diplomata chines afirmou, ainda, que, em menos de três meses desde o estabelecimento dos laços diplomáticos, as duas partes já vêm trabalhando em sinergia em diferentes áreas de cooperação, construindo consensos e reunindo esforços em prol do avanço das relações bilaterais.
Por sua vez, ministro das Relações Exteriores de Honduras afirmou que seu país estabeleceu relações diplomáticas com a China por decisão independente. De acordo com o chanceler, Honduras observará rigorosamente o princípio de “Uma única China” e espera impulsionar a cooperação comercial entre ambos. Dessa maneira, o país centro-americano poderá melhorar sua infraestrutura, fomentar a redução da pobreza, criar oportunidades de trabalho e aumentar o bem-estar da população, bem como promover a prosperidade social.
Participaram da cerimônia aproximadamente 200 pessoas, entre elas a segunda designada presidencial de Honduras, Doris Gutiérrez, funcionários do governo e parlamentares hondurenhos, representantes de missões estrangeiras e de organizações internacionais em Honduras, assim como representantes de empresas chinesas e imigrantes chineses no país.
Em 26 de março, China e Honduras haviam firmado o Comunicado Conjunto sobre o Estabelecimento de Relações Diplomáticas entre a República Popular da China e a República de Honduras, a partir de cuja assinatura os dois países decidiram se reconhecer e estabelecer relações em nível diplomático.