O presidente da Eritreia, Isaias Afewerki, que fez uma visita de Estado à China no período de 14 a 19 de maio, concedeu recentemente uma entrevista exclusiva ao Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês).
Ele declarou que a República Popular da China tem apoiado o direito do povo da Eritreia à independência desde sua fundação em 1949, possuindo um significado histórico. A independência do país e do povo constitui uma base para toda a cooperação, seja econômica ou em outras áreas. O apoio é a base do relacionamento entre dois países. Atualmente, deve-se trabalhar não apenas para as relações China-Eritreia, mas também para a criação de uma nova ordem global.
Ao longo da história, os desequilíbrios globais, conflitos regionais, guerras mundiais e confrontos contínuos têm sido perseguidos por uns poucos que buscam dominar o mundo, sendo uma forma de hegemonia. As conquistas da China mostram ao mundo que as regras do jogo já mudaram, tanto para os marginalizados quanto aos que querem dominar outros. As pessoas ao redor do mundo devem trabalhar em conjunto para criar uma nova ordem global com base na cooperação, complementaridade e esforço comum, e não na dominação ou hegemonia.
A África ainda é um continente marginalizado devido às condições econômicas fracas. Ao mencionar o continente africano, as pessoas falam sempre da fome, de conflito e outras notícias negativas. Agora a África precisa sair dessa situação e, nesse processo, a contribuição e ajuda da China são de grande importância. Nas últimas décadas, a China tem ajudado os países africanos no desenvolvimento. Espera-se que a solidariedade entre ambos os lados possam unir mais forças para promover ainda mais o processo de eliminação da marginalização na África, acrescentou Afewerki.