Entre os dias 18 e 19 de maio, a Cúpula China-Ásia Central será sediada em Xi’an, na província chinesa de Shaanxi. Trata-se da primeira cúpula realizada de forma presencial na China desde o estabelecimento, há 31 anos, das relações diplomáticas entre a China e as nações da Ásia Central. Diante de um cenário internacional que passa por transformações sem precedentes nos últimos cem anos, o fato de essa reunião com seis chefes de Estado ocorrer em Xi’an, ponto de partida da antiga Rota da Seda, traz um significado especial.
Bons vizinhos, amigos, parceiros e irmãos são palavras que verdadeiramente descrevem o relacionamento entre a China e os cinco países da Ásia Central. Mas qual é a força motriz que promove essa parceria?
Ela é resultado da orientação da diplomacia de chefe de Estado. Na última década, o presidente Xi Jinping visitou a Ásia Central em sete oportunidades, e os presidentes dos cinco países da região também visitaram diversas cidades chinesas.
Atualmente, a China e a Ásia Central encontram-se em uma fase importante das suas trajetórias de desenvolvimento. Enquanto os países da região estão acelerando suas estratégias de desenvolvimento e estão dispostos a cooperar com a China, esta segue promovendo sua modernização. Nesse contexto, a primeira Cúpula China-Ásia Central será realizada em um momento extremamente oportuno para facilitar o aprofundamento da confiança estratégica mútua e a ampliação da cooperação em diversos setores.
Os países da Ásia Central localizam-se no interior do continente, e o desenvolvimento é uma de suas prioridades. A China e essas cinco nações possuem uma grande complementaridade econômica. Em 2022, o comércio entre a China e os países da Ásia Central foi de US$ 70,2 bilhões, cem vezes maior do que o volume comercial no ano em que foram estabelecidas relações diplomáticas entre eles.
A amizade milenar e a articulação de cooperações pragmáticas encurtaram a distância entre os povos da China e da Ásia Central. Todos aderem ao multilateralismo e às regras do direito internacional, bem como defendem interesses essenciais, tais como a soberania nacional e a integridade territorial.
A primeira Cúpula China-Ásia Central favorece a construção da comunidade de futuro compartilhado China-Ásia Central e criará um futuro ainda mais brilhante.