O Centro Nacional de Resposta a Emergências de Vírus de Computador (CVERC, sigla em inglês) e a companhia Qihoo 360 divulgaram conjuntamente nesta quinta-feira (4) um relatório de investigação sobre ataques cibernéticos da Agência Central de Inteligência (CIA, sigla em inglês) dos Estados Unidos a outros países.
O documento revela o quanto estamos próximos da versão real do filme “Matrix”. Com base nas informações divulgadas, as operações de sabotagem cibernética da CIA são tão secretas que não têm nenhum limite.
Estatísticas mostram que mais de 5 mil hackers estavam ligados ao Centro de Inteligência Cibernética (CCI) da CIA em 2016. Até o final do mesmo ano, o CCI tinha criado mais de mil sistemas de hacker, cavalos de Troia, vírus e outros malwares “armados”. Essas ferramentas abrangem quase todos os sistemas eletrônicos no mercado atual, o que significa que os EUA podem monitorar qualquer pessoas que esteja usando os dispositivos.
O objetivo principal era encontrar grupos-alvo, ajudar a espalhar informações falsas, promover protestos e inflamar conflitos internos em países-alvo. Segundo dados, a CIA derrubou ou tentou derrubar governos legítimos de pelo menos 50 outros países ao longo das últimas décadas.
No cenário internacional, os EUA têm sido cada vez mais condenado neste aspecto, tendo até mesmo as Nações Unidas expressado formalmente sua preocupação.
Usando as tecnologias para atender às suas próprias ambições, os EUA claramente não têm restrições. Porém, a medida que mais e mais verdades são reveladas, devemos estar cada vez mais vigilantes para não permitir que a tecnologia leve o mundo à beira do perigo. Com o aperfeiçoamentos das medidas de resposta, os dias de uso malicioso das tecnologias por alguns países sem assumir a responsabilidade acabaram.