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Comentário: Não deixe Okinawa se tornar novamente um campo de batalha

Na manhã do dia 26 de abril, muitos residentes locais da prefeitura de Okinawa, Japão, viram que um grande número de soldados e veículos das Forças de Autodefesa do país entraram nos portos e ruas locais, pois o governo japonês anunciou que implantará mísseis Patriot III na prefeitura. A imprensa local criticou  a contínua expansão de armas do governo como uma violação da “Constituição de paz”, e uma ameaça à segurança e estabilidade regionais.

“Não deixe Okinawa se tornar novamente um campo de batalha!” Para expressar o clamor pela paz, a delegação de deputados da prefeitura de Okinawa apresentou uma resolução sobre a diplomacia pacífica, adotada pela assembleia da prefeitura, ao Gabinete, Ministério da Defesa e Ministério das Relações Exteriores do país. A resolução exige que o governo japonês siga os princípios estabelecidos nos quatro documentos políticos China-Japão, promova a amizade sino-japonesa e a paz por meio do diálogo e da diplomacia.

Nos últimos anos, o cenário político mundial tem passado por profundas mudanças. Os Estados Unidos definiu erroneamente a China como seu “principal concorrrente” e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) intrometeu-se constantemente nos assuntos da Ásia-Pacífico.As forças políticas de direita do Japão acreditam que encontraram oportunidade de romper a “Constituição de paz” e revivier o militarismo. Essas forças exageraram a “ameaça da China”, aumentaram os gastos da defesa e desenvolveram armas ofensivas para buscar a capacidade de ataque contra inimigos, tentando subverter a ordem internacional pós-guerra.

O povo de Okinawa conhece o valor da paz devido aos traumas da guerra. A resolução apresentada pela assembleia local expressa a insatisfação e preocupação com a expansão militar do governo japonês, bem como a demanda pela amizade China-Japão e pela paz regional. Város grupos de cidadãos japoneses também anunciaram a realização de manifestações pela paz no dia 21 de maio para se opor à instalação de unidades de mísseis em Okinawa, pedindo para “não deixar Okinawa se tornar novamente um campo de batalha”.

O povo de Okinawa quer paz, não mísseis. O governo japonês deve ouvir atentamente essas demandas legítimas. Também deve pensar com mais cuidado sobre como remover os obstáculos nas relações com a China.

 

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