Na reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a explosão dos gasodutos Nord Stream, o ex-analista da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês), Ray McGovern, testemunhou publicamente que os Estados Unidos são o responsável pelo acidente. McGovern não é a única pessoa do setor de inteligência que expôs as mentiras dos EUA. Ele é o membro de um grupo privado, que também reúne os ex-oficiais do Departamento de Investigação Federal (FBI, na sigla em inglês), da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) e dos departamentos militares.
Por que eles se levantaram coletivamente para revelar as mentiras dos EUA? Já em 5 de fevereiro de 2003, este grupo publicou seu primeiro memorando, alertando o então secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, que ligou o Iraque ao terrorismo “pelos motivos errados”. Desde então e até 2020, o grupo de inteligência enviaram 70 memorandos para funcionários do governo estadunidense.
Nos últimos anos, muitos diplomatas norte-americanos no exterior alegaram ter sintomas como perda auditiva, tontura, dor de cabeça, náusea e fadiga. Os sintomas foram exagerados pelo então governo dos EUA, como resultado de algum país hostil ter usado uma “arma secreta”, visando permanecer a hostilidade dos oficiais. Os especialistas confirmaram posteriormente, através de relatórios de exames médicos e dados detalhados, que a chamada “Síndrome de Havana” não era uma doença real. Diante do fato, as agências de inteligência dos EUA admitiram no dia 1º de março que as calúnias eram infundadas.
À medida que as mentiras foram reveladas gradualmente, os cidadãos americanos e todo o mundo começaram a ver claramente como as autoridades dos EUA criavam mentiras para suprimir outros países.