Durante o Feriado do Festival da Primavera de 2023, a vitalidade econômica chinesa chamou a atenção do mundo e elevou a expectativa internacional. Se fizermos uma retrospectiva sobre os últimos três anos, a China tem mantido uma aceleração da recuperação econômica, e o significado disso para o mundo pode ser refletido em três aspectos.
Na primeira dimensão, nos últimos três anos, o crescimento econômico anual do país foi de 4,5%, percentual mais alto do que o dos Estados Unidos, da Zona do Euro e do Japão, além de ter superado o ritmo de crescimento médio mundial, que ficou em 1,8%. Segundo relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), a economia chinesa ainda avançará aceleradamente em 2023, o que vai puxar o crescimento da economia regional.
O segundo impacto do desempenho chinês é manter a estabilidade da cadeia de oferta internacional. Nos anos de 2020, 2021 e 2022, os valores das importações e exportações da China registraram, respectivamente, aumento de 1,9%, 21,4% e 7,7%. Já o crescimento médio anual deste fluxo foi de 10,3%. Desde o início da pandemia de Covid-19, o governo chinês tem considerado a vida do povo como um assunto prioritário, o que garante a suficiência dos recursos humanos na cadeia industrial doméstica e satisfaz as demandas internacionais.
O terceiro aspecto é o controle da inflação. Em 2022, a elevação mensal do índice de preço ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China se manteve abaixo de 3%, e a elevação anual foi de 2%, uma taxa bem menor do que a das principais economias desenvolvidas, incluindo os EUA, a Zona do Euro e o Reino Unido. Além disso, o governo chinês também se esforçou para estabilizar os preços dos alimentos e dos produtos industriais do país, o que também contribuiu para o controle dos valores das mercadorias globais, assim como para o alívio da inflação de outros países.