A partir do dia 5 de janeiro, os EUA adotarão restrições de imigração para os viajantes provenientes da China, alegando que “possivelmente pode surgir uma nova variante no país e causará riscos de disseminação”. Entretanto, a subvariante BA.5, que prevalece atualmente na China, foi exatamente o principal vírus nos Estados Unidos alguns meses atrás. E a subvariante XBB.1.5, detectada em Shanghai e Hangzhou recentemente, é exatamente o principal vírus que está sendo disseminado nos EUA. Por isso, a China é uma vítima da pandemia, enquanto os EUA ignoraram fatos e não respeitaram a ciência. O ato norte-americano é uma farsa política culpando de novo os outros países.
Segundo dados de monitoramento publicados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, as cepas prevalecentes no país estão atualizando. De julho a outubro de 2022, a principal foi a BA.5, em novembro, BQ1 e BQ1.1, em dezembro, XBB.1.5 foi a principal. Segundo a previsão da mesma instituição, a subvariante XBB.1.5 causou 75% de novas infecções no nordeste dos EUA. Como o vírus possui alta capacidade de “fuga imune”, a subvariante XBB.1.5 já se tornou a principal nos EUA.
Quando esta subvariante foi encontrada nos EUA, a China ainda estava tomando restrições rigorosas. A atualização das medidas restritivas da China começou a partir do dia 11 de novembro. As subvariantes encontradas na China já foram disseminadas no mundo inteiro.
Novas subvariantes surgem constantemente em qualquer lugar do mundo na pandemia. Por isso, as restrições de imigração voltadas à China não são fundamentadas na ciência nem necessárias. As medidas tomadas pelos EUA são exatamente uma manipulação política.
Nos últimos três anos, a China adotou a supremacia do povo e de vida, aproveitou uma série de períodos para atualizar sua política de controle e prevenção da epidemia. O número de infeçcões e mortes da China mantém o nível mais baixo do mundo, o que é uma contribuição do país para a luta antiepidêmica e a recuperação econômica do mundo.
Ao contrário, os EUA sempre politizaram o combate à pandemia e culparam os outros, o que prejudicou o processo antiepidêmico do mundo.
As experiências e lições nos últimos três anos provaram que somente a união e a cooperação podem livrar o mundo das dificuldades. As restrições de imigração dos EUA voltadas aos viajantes chineses são mais um erro de Washington destinado ao fracasso.