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Laços econômicos e comerciais China-UE foram fortalecidos em 2022

Em 2022, com a recorrência da pandemia de Covid-19 e a contínua agitação geopolítica, a economia mundial foi bem afetada pela crise energética e pela alta inflação, e o risco de recessão nas grandes economias aumentou acentuadamente. Apesar disso, é notável que as relações econômicas e comerciais entre a China e a Europa, localizadas nas duas extremidades do continente eurasiático, se tornaram mais sólidas neste ano e apresentou uma tendência positiva de crescimento. 

Nos primeiros dez meses de 2022, o comércio China-UE atingiu US$ 711,4 bilhões, um aumento de 6,3%. De janeiro a agosto, os investimentos da UE na China foram de US$ 7,45 bilhões, um aumento de 121,1% em relação ao ano anterior. Em novembro, uma linha de montagem da aeronave Airbus A321 entrou em operação em Tianjin, e prevê-se que a primeira aeronave A321 seja entregue no primeiro trimestre do próximo ano. 

O instituto de pesquisa europeu Rhodium destacou em seu relatório que as 10 maiores empresas europeias que mais investiram na China por ano de 2018 a 2022 foram responsáveis por quase 80% de todos os investimentos diretos europeus no país asiático. É justo dizer que a China e a Europa formaram uma forte simbiose econômica. 

No início de dezembro, durante sua visita à China, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, deixou claro que a UE está pronta para ser uma parceira confiável e previsível para a China. O líder chinês enfatizou que é de interesse comum da China, da Europa e da comunidade internacional manter a dinâmica ascendente das relações China-UE e persistir nos benefícios mútuos. 

O ex-primeiro-ministro tcheco Jiri Paroubek argumentou que os EUA estão tentando minar a cooperação UE-China. Para ele, a Europa deve abandonar sua chamada abordagem de confronto, e apontou que a perda do enorme mercado de vendas da China provocará consequências fatais para a Europa. 

O ex-diretor do Departamento para os Assuntos Europeus e Internacionais do estado alemão de Hesse Michael Borchmann disse que tanto a UE quanto a China têm uma grande participação na ordem mundial baseada na Carta das Nações Unidas. O crescimento da China durante as últimas décadas beneficiou tanto a UE quanto a própria China e a cooperação com a China é o único caminho lógico a seguir.

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