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Cessar-fogo na Ucrânia precisa de negociações, diz Macron da França

Bucareste – O presidente ucraniano terá que negociar com a Rússia, e os europeus também estarão presentes na mesa de negociações, trazendo garantias de segurança, disse o presidente francês, Emmanuel Macron, nesta quarta-feira em uma base da OTAN no sudeste da Romênia.

“Queremos construir a paz, o que significa que em algum momento o conflito precisa parar e as negociações devem ser retomadas”, disse Macron em entrevista coletiva conjunta com seu colega romeno Klaus Iohannis após as conversas na Base Aérea Mihail Kogalniceanu.

Macron enfatizou que a França tomou medidas para evitar o conflito. Segundo ele, a França continuará apoiando a defesa da Ucrânia, para ajudar o país economicamente, financeiramente e em termos do plano humanitário.

Iohannis, por sua vez, agradeceu a presença dos militares franceses na Romênia e a assunção da França do papel de líder do grupo de batalha da OTAN no país.

Segundo ele, “um foco especial de nossas discussões foi a preparação da Cúpula da OTAN em Madri, que tomará decisões importantes para o futuro da aliança e para nossa segurança comum”.

“Discutimos primeiramente a necessidade de reforçar a postura de dissuasão e defesa no flanco oriental, especialmente e certamente, no mar Negro, sobre o novo conceito estratégico, sobre o apoio dos parceiros da Aliança e as perspectivas de adesão da Suécia e da Finlândia”, acrescentou Iohannis.

Ele também disse que a Romênia está determinada a desempenhar um papel positivo na solução do problema relacionado ao transporte de cereais da Ucrânia para os mercados internacionais.

“Transportamos centenas de milhares de toneladas de trigo da Ucrânia para Constanta e de lá para os mercados do mundo, mas, obviamente, é necessário um aumento significativo dessa capacidade e estamos, juntamente com nossos parceiros, dispostos e interessados ​​em desenvolver essas formas rapidamente”, disse Iohannis.

Macron chegou na terça-feira à Romênia. Ele partiu para Chisinau ainda na quarta-feira.

Agência Xinhua

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