Beijing, 30 mai – É necessário promover a formulação e pesquisa de índices que medem a capacidade de comunicação internacional, como parte dos esforços para fortalecer a capacidade da China de projetar sua imagem para o mundo em diferentes dimensões, disseram especialistas na conferência de lançamento de matriz de índices organizada pela Universidade de Estudos Estrangeiros de Beijing no ultimo sábado.
O reitor da instituição, Yang Dan, apontou que o pacote de indicadores pode servir de instrumento para melhorar a projeção internacional da China, aumentar a atratividade da cultura chinesa e ampliar a influência do país na opinião pública internacional.
O ex-vice-ministro do Departamento Internacional do Comitê Central do Partido Comunista da China, Yu Hongjun, destacou o grande valor que o projeto pode trazer para a melhoria da capacidade de comunicação internacional do país, algo essencial para o desenvolvimento da Iniciativa do Cinturão e Rota e a construção de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade.
Em nível internacional, os índices avaliam a capacidade linguística de 197 países, a capacidade de tradução de 193 países e o poder de comunicação internacional de 195 países e regiões, assim como o desempenho dos principais meios globais nos canais de informação no ano passado.
Por sua vez, foram emitidos índices que analisam a capacidade de comunicação internacional de 53 cidades e 4.489 empresas cotadas na China. Da mesma forma, a matriz incorpora outro índice que mede as contribuições acadêmicas de sinólogos internacionais aos estudos chineses durante o período 2000-2020.
A China ocupa o segundo lugar tanto no índice de capacidade linguística quanto no índice de capacidade de tradução, perdendo apenas para os Estados Unidos. Em compensação, ocupa o quarto lugar no índice internacional de poder de comunicação e por isso deve continuar trabalhando em seu soft power nesse sentido, de acordo com os dados revelados no evento.