Beijing, 26 mai – O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, sublinhou nesta quarta-feira a necessidade de implementar políticas para estabilizar a economia e apoiar entidades de mercado, emprego e meios de subsistência das pessoas.
Li, também membro do Comitê Permanente do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, fez as observações em uma teleconferência nacional realizada pelo Conselho de Estado, pedindo esforços para manter a economia funcionando dentro de uma faixa apropriada.
Ele destacou que várias medidas eficazes foram implementadas em resposta às dificuldades e desafios decorrentes de fatores inesperados este ano.
No entanto, as dificuldades em março, e desde abril em particular, são em alguns aspetos e em certa medida superiores às experimentadas em 2020, quando a epidemia de COVID-19 atingiu o país, marcadas por indicadores em queda do emprego, produção industrial, consumo de energia e transporte de cargas, entre outros.
Li enfatizou que o desenvolvimento é a chave para resolver todos os problemas na China e pediu ações rápidas a partir de agora para trazer a economia de volta aos trilhos.
Devem ser tomadas medidas para implementar plenamente a nova filosofia de desenvolvimento da China, coordenar o controle da epidemia com o desenvolvimento econômico e social de maneira altamente eficiente e colocar o crescimento estabilizador em uma posição mais proeminente.
Mais trabalho deve ser feito para apoiar as entidades do mercado a fim de sustentar o emprego e a subsistência das pessoas, garantir um crescimento econômico razoável no segundo trimestre e reduzir a taxa de desemprego o mais rápido possível, assinalou Li.
Enfatizando as 33 medidas para estabilizar a economia propostas em uma recente reunião executiva do Conselho de Estado, ele emitiu uma ordem aos departamentos do governo para introduzirem medidas práticas de implementação até o fim de maio.
Ele também pediu às autoridades que introduzam políticas com base nas condições locais para ajudar as entidades do mercado a superarem as dificuldades e estabilizar e aumentar os postos de trabalho.
Os governos locais devem tratar todos os tipos de entidades do mercado com igualdade, continuar a suavizar as cadeias logísticas e industriais para promover a retomada do trabalho e da produção e garantir a distribuição oportuna do seguro desemprego e fundos de assistência social às pessoas necessitadas.
O Conselho de Estado enviará forças-tarefa a 12 províncias a partir desta quinta-feira para supervisionar o trabalho local na implementação de políticas estatais, de acordo com o primeiro-ministro.