Beijing, 23 fev – As conquistas no alívio da pobreza da China em 2021 foram consolidadas e ampliadas em meio aos esforços para evitar um retorno em massa à esta condição, disse nesta quarta-feira Liu Huanxin, chefe da Administração Nacional de Revitalização Rural.
Foi estabelecido um mecanismo dinâmico de monitoramento e apoio para evitar que a população outrora pobre volte à miséria, e quase 70% dos monitorados estão livres de riscos, revelou o oficial em coletiva de imprensa.
No ano passado, o governo central destinou 156,1 bilhões de yuans (US$ 24,66 bilhões) em subsídios para promover a revitalização rural. Foi um aumento de 10 bilhões de yuans em relação a 2020. Deste montante, mais de 50% foi para o desenvolvimento industrial, salientou Liu.
Ao todo, 31,45 milhões de pessoas saíram da pobreza e encontraram trabalho em 2021, um aumento de 1,26 milhão, ou 4,2%, em relação ao ano anterior.
A renda líquida per capita daqueles que saíram da pobreza atingiu 12.550 yuans, um aumento de 1.810 yuans, ou 16,9%, em relação a 2020.
O país implementou 33 políticas para vincular efetivamente o alívio da pobreza à revitalização rural, aprofundando a cooperação entre as regiões leste e oeste. A nação forneceu assistência direcionada e apoio de acompanhamento para realocação no alívio da pobreza, explicou Liu.
No futuro, mais esforços serão feitos para aumentar a renda das pessoas retiradas desta situação, prometeu Liu. Ele enfatizou a importância do trabalho contínuo para aumentar o apoio de acompanhamento ao emprego industrial, infraestrutura e serviços públicos em assentamentos de realocação.
A China divulgou seu “documento central nº 1” para 2022 nesta terça-feira, descrevendo tarefas vitais para impulsionar de forma abrangente a revitalização rural.
“Devemos manter a base para garantir a segurança de grãos da China e assegurar que não haja retorno em larga escala à pobreza”, observou o documento.