Luanda – Quase metade dos 1.634 poços de petróleo de Angola estão inativos, e as autoridades planejam colaborar com as companhias petrolíferas para reativar alguns dos poços, disse na segunda-feira uma funcionária.
Enquanto alguns dos 767 poços inativos serão permanentemente abandonados devido ao esgotamento das reservas, outros poderão ser reabertos quando possível, disse Ana Miala, administradora executiva da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) de Angola, em uma conferência de imprensa em Luanda, capital de Angola.
“Estamos na fase de reavaliar os poços fechados com nossos parceiros”, disse.
Paulino Jerónimo, presidente do Conselho de Administração da ANPG, disse durante o mesmo evento que os principais planos e estratégias do país para o período 2023-2027 concentram-se na implementação do projeto de gás e na continuação do reforço da competitividade do setor petrolífero.
Ele acrescentou que os esforços também estão direcionados para concluir a implementação das Estratégias de Exploração 2020-2025 e das Estratégias de Alocação de Concessões de Petróleo 2019-2025, que visam manter uma produção média diária de 1,07 milhão de barris de petróleo.
De acordo com os últimos dados da agência, a produção petrolífera de Angola em abril ultrapassou 32 milhões de barris, com uma média de 1,07 milhões de barris por dia.
