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Interesse pelo Tai Chi aumenta em cidade italiana

Florença, Itália (Xinhua) — Em frente à icônica catedral de Florença, Santa Maria del Fiore, mais de 30 entusiastas do Tai Chi fizeram movimentos da arte ao som de músicas na cidade italiana, atraindo e juntando pessoas e turistas.

Usando uniformes brancos folgados, os praticantes trouxeram tranquilidade e paz ao ponto turístico, e arrancaram aplausos da multidão no final da curta apresentação.

Esses amantes das artes marciais chinesas na Itália organizaram o evento flash mob para comemorar este ano o Dia Mundial do Tai Chi. A data cai no último sábado de abril e é comemorado em muitos países do mundo.

Marco Calvelli, um italiano dono de uma empresa de engenharia em Florença, participou do evento. Ele pratica Tai Chi e outras artes marciais chinesas há cerca de 15 anos na Itália.

“Comecei a praticar Tai Chi com meu mestre, depois passei a praticar outros estilos que são muito diferentes e interessantes de ser praticados juntos”, disse Calvelli, acrescentando que aprendeu muito sobre si mesmo com a prática de artes marciais chinesas, ou Wushu.

Após a apresentação de Tai Chi em frente à catedral, os artistas continuaram o flash mob em três outros locais icônicos de Florença, incluindo a Piazza della Repubblica e a Piazza della Signoria. Organizado pelo Instituto Confúcio da Universidade de Florença, o evento possibilitou uma nova forma de os amantes dessa arte na Itália promover as artes marciais chinesas com diversão.

Em Florença, o Tai Chi vem ganhando popularidade ao longo dos anos. Giuseppe Gualdani é mestre de Wushu e membro fundador de um instituto de Wushu na cidade. Com 30 anos aprendendo e praticando Tai Chi, atualmente ele ensina cerca de 350 estudantes em Florença, desde crianças com 4 anos até adultos.

Giulio Vanni é um estudante de Gualdani e agora um hábil praticante de várias artes marciais chinesas, incluindo o Tai Chi. O jovem de 20 anos começou a aprender sobre artes marciais chinesas quando tinha apenas nove.

“Desde o primeiro dia, gostei muito da prática das artes marciais chinesas porque os movimentos são diferenciados”, disse Vanni, que gosta de filmes de Kung Fu. Após anos de prática, quanto melhor ele executou as artes marciais, mais treinamento fez e mais passou a amar as artes marciais.

Refletindo sobre sua experiência com o Tai Chi, ele disse: “quando comecei, não entendia o conceito. Com os anos, passei a entender que se você quiser aprender bem as artes marciais chinesas, é essencial entender a cultura chinesa”.

“Quando me apaixonei pela cultura chinesa, vi que a melhor maneira entender mais sobre ela seria continuar praticando artes marciais”, disse Vanni. “Me sinto realmente vivo quanto pratico Wushu”.

Renato Almeida

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