Beijing – O comércio entre a China e os países de língua portuguesa atingiu US$ 166,44 bilhões nos primeiros nove meses de 2022, um aumento anual de 8,9%, informou o Fórum de Macau (Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa) em seu website.
Conforme os dados da Administração Geral das Alfândegas, no período, a China importou US$ 108,248 bilhões, um aumento de 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado, e exportou US$ 58,192 bilhões em produtos para o mundo lusófono, uma alta anual de 25,95%.
Em setembro, o país asiático importou US$ 12,495 bilhões dos países lusófonos, queda anual de 0,95%. Já as exportações chinesas foram de US$ 7,095 bilhões, expandindo anualmente 11,4%. O comércio bilateral somou US$ 19,59 bilhões no mês, alta de 3,2% em termos anuais.
O Brasil continuou a ser o maior parceiro comercial lusófono da China, registrando negócios totais no valor de US$ 16,14 bilhões em setembro, uma alta anual de 2,7%. No período de janeiro a setembro, os dois países acumularam um comércio de US$ 133,32 bilhões, 6,4% a mais que no mesmo período de 2021. Desse total, a China comprou 85,38 bilhões e vendeu US$ 47,96 bilhões ao país sul-americano.
Em segundo lugar ficou Angola, com as trocas comerciais bilaterais totalizando US$ 2,02 bilhões em setembro, um aumento anual de 0,2%. No período de janeiro a setembro, os dois países registraram um comércio de US$ 21,18 bilhões, alta anual de 26,3%.
Na terceira posição ficou Portugal, com o valor das trocas comerciais subindo 5,2% anualmente em setembro, para US$ 725,85 milhões. De janeiro a setembro, o comércio sino-português somou US$ 7 bilhões, 9,8% a mais em termos anuais.
As trocas comerciais entre a China e Moçambique caíram 3,8% em termos anuais em setembro, para US$ 469,31 milhões. Nos primeiros nove meses de 2022, o comércio entre os dois países somou US$ 3,24 bilhões, 12,8% a mais em relação ao mesmo período do ano passado.
