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Plano tarifário da UE visando veículos elétricos chineses minará sua própria transição verde, diz funcionária

(240615) -- HEFEI, June 15, 2024 (Xinhua) -- A drone photo taken on June 7, 2024 shows an exterior view of Volkswagen (Anhui) Automotive Company Limited in Hefei, east China's Anhui Province. (Xinhua/Guo Chen)

Beijing – O plano da União Europeia de impor tarifas adicionais sobre as importações de veículos elétricos chineses prejudicará sua própria transformação verde e de baixo carbono e a resposta global às mudanças climáticas, disse nesta terça-feira uma funcionária chinesa.

   Li Chao, porta-voz da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, fez as declarações em uma entrevista coletiva.

   A Comissão Europeia revelou em 12 de junho uma decisão preliminar de impor tarifas provisórias sobre os veículos elétricos importados da China após sua investigação anti-subsídios. As tarifas pré-divulgadas variam de 17,4% a 38,1%, além da tarifa padrão de 10% para veículos já em vigor.

   Desconsiderando fatos e regras e pré-concebendo resultados, a investigação é, na verdade, transformada em arma e politizada, danificando a concorrência leal em nome de sua proteção, observou Li.

   Segundo ela, a prática provou plenamente que o protecionismo comercial míope não é uma opção.

   As tarifas propostas, se implementadas, não só prejudicam as empresas chinesas, mas também impedem o desenvolvimento saudável de longo prazo das empresas da UE, bem como perturbam e distorcem as cadeias industriais e de suprimentos automotivas globais, incluindo a seção dentro da UE, alertou Li.

   Ela ressaltou que essas medidas não apenas minarão os interesses dos consumidores da UE, mas também exacerbarão a dependência da UE de combustíveis fósseis estrangeiros e impedirão os esforços de transformação verde e de baixo carbono da UE.

   A China apoia a participação de empresas automotivas de todos os países da concorrência leal e se dedica a manter a estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos automotivas globais, declarou a porta-voz.

   Li expressou a esperança de que a UE pense e aja com prudência, respeite as leis econômicas básicas e as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), atenda aos apelos de seu próprio setor e retifique suas práticas errôneas.

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