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Geraldo Alckmin destaca resultados frutíferos de investimento que trazem benefícios ao Brasil e a China

Beijing – “O objetivo é atrair investimentos recíprocos. Nós temos empresas brasileiras aqui na China investindo. Há muitos investimentos chineses no Brasil. Nós queremos mais investimentos”, enfatizou o vice-presidente brasileiro e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, no Seminário Econômico Brasil-China realizado em Beijing na quarta-feira.

Este ano marca o 20º aniversário da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN) e o 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e o Brasil. Durante sua visita, Alckmin se reuniu com líderes chineses, participou da sétima reunião da COSBAN e de uma série de atividades econômicas e comerciais.

Em 2023, as exportações do Brasil para a China ultrapassaram US$ 100 bilhões pela primeira vez, representando 4,8% do total das importações chinesas, de acordo com dados apresentados no seminário. A China continua sendo o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo, com a China ocupando o sexto lugar entre os principais destinos de exportação dos grãos de café brasileiros.

O vice-presidente, na sua visita, assinou memorandos de entendimento para a promoção do café brasileiro na maior rede de cafeterias da China, a Luckin Coffee. A empresa planeja comprar um total de cerca de 120 mil toneladas de grãos de café das regiões produtoras de café no Brasil neste ano e no próximo.

Além do crescimento constante de comércio agrícola, o desenvolvimento de agricultura inteligente se tornou o novo foco na cooperação bilateral. De acordo com Zhang Lubiao, diretor do Centro de Cooperação Econômica Estrangeira do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais, o investimento da China na agricultura inteligente do Brasil também alcançou um rápido crescimento, incluindo a COFCO Corporation e Xiamen C&D Group Co., Ltd., ajudando mais agricultores locais de pequeno e médio porte a ter acesso a máquinas e equipamentos agrícolas.

“Espero que os dois países fortaleçam ainda mais sua cooperação nas áreas de agricultura digital e inteligente e contribuam para a segurança alimentar global e a erradicação da pobreza”, disse Zhang.

Segundo o vice-presidente, o Brasil sempre espera mais investimentos da China, especialmente nas áreas de soja, petróleo, minério de ferro e carnes. “Nós estamos aqui para olhar os próximos 50 anos, dizer que podemos fazer crescer ainda mais os nossos investimentos recíprocos”, afirmou Alckmin. 

Agência Xinhua

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