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Rotular exportações de veículos de nova energia da China como resultado do excesso de capacidade não detém fluxo, dizem funcionários

(240111) -- BEIJING, Jan. 11, 2024 (Xinhua) -- An aerial drone photo taken on July 11, 2023 shows new energy vehicles for export at a terminal of Taicang Port, east China's Jiangsu Province. (Photo by Ji Haixin/Xinhua)

Beijing – Embora algumas nações ocidentais tenham retratado as crescentes exportações de veículos de nova energia (NEVs, sigla em inglês) como o resultado do excesso de capacidade doméstica, vários funcionários refutaram essa narrativa, afirmando que o raciocínio baseado nas exportações não detém o fluxo.

   He Hailin, funcionário do Ministério da Indústria e Informatização, disse que a capacidade de produção de um país que supera a demanda interna é um fenômeno comum em todo o mundo, pois reflete vantagens comparativas e resulta da divisão do trabalho.

   Ele fez as declarações ao falar no quinto episódio da série Mesa Redonda Econômica da China, uma plataforma de palestras envolvendo todas as mídias organizada pela Agência de Notícias Xinhua.

   “Por exemplo, 80% dos chips fabricados nos EUA são exportados, 50% dos carros japoneses são vendidos no exterior e quase 80% da produção automotiva da Alemanha são enviados para mercados estrangeiros”, salientou outro palestrante convidado Ding Weishun, funcionário do Ministério do Comércio, acrescentando que as aeronaves produzidas pela Boeing e pela Airbus também dependem muito dos mercados estrangeiros.

   Em contraste, as exportações de NEVs da China constituem apenas uma pequena parte de sua produção total, de acordo com Ding.

   Embora 9,59 milhões de NEVs tenham sido fabricados no país no ano passado, apenas cerca de 12% foram exportados, informou Ding. A China atende predominantemente ao seu mercado interno, em vez de inundar os mercados estrangeiros com NEVs de baixo custo.

   Não é apropriado determinar se um determinado produto enfrenta excesso de capacidade ou não por suas exportações, destacou He, criticando a tentativa de alguns países de influenciar o comércio global normal com base nesse julgamento unilateral.

   Um sistema econômico e comercial internacional aberto e cooperativo traz benefícios mútuos e melhora o bem-estar das pessoas do mundo inteiro, o que deve ser valorizado e mantido por todos os países, ressaltou He.

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