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Pesquisadores desenvolvem nanodispositivo inteligente de DNA para trombólise de precisão

(240310) -- NANJING, March 10, 2024 (Xinhua) -- This photo taken on March 10, 2024 shows a sample of an intelligent DNA nano-device displayed in Nanjing, capital of east China's Jiangsu Province. Researchers from Nanjing University of Posts and Telecommunications have developed an intelligent DNA nano-device for thrombolytic therapy, which can automatically find blood clots and achieve precise drug delivery. TO GO WITH "Researchers develop intelligent DNA nano-device for precision thrombolysis" (Nanjing University of Posts and Telecommunications/Handout via Xinhua)

Nanjing – Pesquisadores da Universidade de Correios e Telecomunicações de Nanjing desenvolveram um nanodispositivo de DNA inteligente para terapia trombolítica, que pode encontrar automaticamente coágulos sanguíneos e obter um fornecimento preciso de medicamentos.

   A equipe de pesquisa usou a tecnologia de origami de DNA para integrar nanofolhas de DNA com locais de ligação pré-projetados do ativador de plasminogênio tecidual (tPA, em inglês) e fixadores de DNA responsivos à trombina. O fixador é uma estrutura triplex de DNA interligada que atua como um reconhecedor de trombina, controlador de limiar e interruptor de abertura.

   “Os trombolíticos são uma espada de dois gumes e podem ser perigosos se não forem adotados corretamente. Os medicamentos podem dissolver indiscriminadamente a fibrina em feridas normais, resultando em função de coagulação anormal e, em casos graves, feridas abertas e sangramento”, disse Wang Lianhui, membro da equipe de pesquisa.

   No entanto, este nanodispositivo pode determinar se eles estão perto de um coágulo de sangue ou uma ferida com base na concentração de trombina. Se a concentração for alta, sugere que o local tem um trombo e o dispositivo liberará o medicamento

   O dispositivo pode ser degradado e metabolizado no corpo humano, disseram os pesquisadores, acrescentando que se espera que o mesmo forneça uma nova solução para o tratamento de doenças como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.

   O estudo foi publicado online na revista Nature Materials.

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