Luanda – O funcionário econômico mais graduado de Angola elogiou os “investimentos úteis” feitos pelas empresas privadas chinesas e o seu impacto benéfico na melhoria da vida do povo angolano.
Ao discursar no sábado na Câmara de Comércio Angola-China (CAC) para suas empresas-membro em Luanda, capital de Angola, o ministro de Estado para a Coordenação Econômica de Angola, José de Lima Massano, destacou que os investimentos privados chineses não só foram “úteis para o país”, mas também “estão a criar postos de trabalho e a retirar pessoas de situações menos favoráveis, criando espaço para que, através do rendimento, possam melhor organizar as suas vidas”.
Ficamos muito felizes quando podemos contar com o investimento e a energia de outros, como os membros da Câmara de Comércio Angola-China, que, acreditando em Angola, estão a fazer investimentos que nos vão ajudar a transformar o nosso país, disse o ministro.
Segundo o presidente da CAC, Luís Cupenala, a câmara é composta atualmente por 112 empresas associadas, a maioria das quais são de empresários chineses do setor privado. Estas empresas operam em vários setores em Angola, incluindo manufatura, mineração, agricultura, pescas, comércio e parques industriais, demonstrando um “compromisso sincero e profundo” com o desenvolvimento econômico de Angola.
Esse encontro visa fortalecer o diálogo entre as empresas chinesas em Angola e os setores econômicos do governo angolano. Cupenala, como representante dessas empresas privadas chinesas, levantou questões e propostas, incluindo acordos de proteção ao investimento, otimização dos procedimentos de exportação e melhorias no ambiente de negócios.
Em resposta, Massano afirmou que o governo angolano continuará a abordar estas questões, ajudando as empresas a superar desafios e melhorando o ambiente de negócios para as empresas estrangeiras promoverem um desenvolvimento inclusivo em Angola.