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Espionagem cibernética inescrupulosa lança luz sobre a paranoia hegemônica dos EUA

Foto: Stephen Chung/Xinhua

*Além dos ataques cibernéticos, Washington também tem aproveitado há muito tempo as suas capacidades cibernéticas para vigilância em massa, o que remonta à monitoramento e censura em tempo de guerra das comunicações internacionais de e para os Estados Unidos, ou daquelas que passam por seu território.

*A espionagem global de Washington tem sido bem documentada, tendo como alvo não apenas rivais ou inimigos designados, mas também seus aliados.

*O apetite insaciável pelo domínio global é a razão pela qual Washington tem estado envolvido na vigilância de outros países, disse Evans Daka, cientista político e professor do Departamento de Estudos Governamentais e de Gestão da Universidade da Zâmbia.

Beijing – A última investigação sobre o ataque cibernético de 2022 à Universidade Politécnica do Noroeste da China (NPU, em inglês) apontou inequivocamente pessoal da Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês) dos EUA como o culpado óbvio.

A descoberta não surpreendeu muitos, dada a notoriedade de Washington pela espionagem cibernética inescrupulosa em todo o mundo. Apesar de seu lamentável historial de espionagem, Washington está empenhado em lançar uma difamação sobre a China no domínio dos ataques cibernéticos. O chefe do FBI, Chris Wray, afirmou na segunda-feira: “A China já tem um programa de hackers maior do que qualquer outra grande nação combinada”.

Tal declaração, no entanto, não é válida, mas expõe a estratégia habitual de Washington para distorcer a verdade. Do PRISM ao Equation Group e ECHELON, à vigilância 24 horas por dia, 7 dias por semana, de celulares e computadores em todo o mundo, os EUA se destacam como um verdadeiro estado super hacker com uma mentalidade hegemônica obstinada.

“Historicamente, a nação líder em termos de investimento e de fontes e métodos globais tem sido os Estados Unidos”, escreveu Anthony Wells, a única pessoa viva que trabalhou para a Inteligência Britânica como cidadão britânico e para a Inteligência dos EUA como cidadão americano, em seu livro notável “Entre Cinco Olhos: 50 Anos de Compartilhamento de Inteligência”.

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