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China sempre integra seu desenvolvimento com prosperidade e estabilidade globais, diz vice-presidente

Nações Unidas – A China busca combinar a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável com suas estratégias nacionais de médio e longo prazo e sempre integra seu próprio desenvolvimento com a prosperidade e a estabilidade globais, disse Han Zheng, vice-presidente chinês, nesta terça-feira.

   Han fez as observações ao discursar na Cúpula dos ODS, realizada na sede das Nações Unidas.

   O desenvolvimento global está enfrentando sérios desafios, e a Iniciativa de Desenvolvimento Global proposta pelo presidente chinês, Xi Jinping, em 2021, visa promover um desenvolvimento global mais robusto, mais verde e mais saudável, apontou Han.

   A China, disse ele, ajudará ativamente os países do Sul Global com ações concretas e continuará a trabalhar com todas as partes para fazer contribuições positivas a fim de alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável dentro do cronograma e construir uma comunidade de desenvolvimento global.

   Han fez as seguintes quatro propostas:

   Primeiro, colocar firmemente o desenvolvimento no centro da agenda global. A ONU deve ser apoiada no desempenho de um papel coordenador na implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a fim de promover o intercâmbio de ideias de desenvolvimento, o alinhamento de políticas, bem como a correspondência de recursos entre os países e fazer com que os frutos do desenvolvimento beneficiem todos os países e todos os indivíduos.

   Segundo, construir uma economia mundial aberta. É imperativo defender a abertura e a inclusão, opor-se à dissociação e à disrupção das cadeias industriais e de suprimento, criar um ambiente externo favorável ao desenvolvimento dos países em desenvolvimento, assim como elevar a representação e a voz dos países em desenvolvimento na governança global.

   Terceiro, aproveitar a oportunidade histórica da nova rodada de revolução científica e tecnológica. Os países devem aprofundar a cooperação prática nos campos do desenvolvimento verde, da nova industrialização e da economia digital, de modo a promover os compromissos com o pico e a neutralidade de carbono de forma científica e ordenada.

   Quarto, revitalizar a parceria global para o desenvolvimento. Os países desenvolvidos devem honrar seus compromissos de ajuda ao desenvolvimento e de financiamento climático, enquanto os países em desenvolvimento devem aprofundar a cooperação Sul-Sul. É preciso mobilizar plenamente as forças de todos os setores da sociedade e forjar uma sinergia para promover o desenvolvimento.

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