Beijing – Pesquisadores chineses geraram recentemente um mapa em alta resolução sobre os recursos fotovoltaicos da China, lançando uma nova luz sobre o potencial de energia solar do país.
De acordo com o mapa, a irradiância efetiva média anual supera 1.700 kWh/m2 no oeste da China, com o maior valor encontrado no Tibet, enquanto o leste da China tem uma irradiância efetiva anual de 1.300 a 1.500 kWh/m2.
Usando dados do Refletor Avançado de Radiação Geoestacionária a bordo do satélite Fengyun-4A e a técnica de aprendizado de máquina, os pesquisadores fizeram progressos na avaliação dos recursos solares.
O Fengyun-4A, colocado em operação em 2017, é um satélite meteorológico geoestacionário chinês de nova geração. Mede a reflexão solar e a emissão térmica com altas resoluções temporais, espaciais e espectrais.
O estudo foi conduzido em conjunto por pesquisadores do Instituto de Física Atmosférica (IAP, em inglês), subordinado à Academia Chinesa de Ciências; do Centro Nacional de Meteorologia por Satélites (NSMC); e do Instituto de Tecnologia de Harbin. Foi recentemente publicado na revista Renewable and Sustainable Energy Reviews.
De acordo com Gao Ling, pesquisador do NSMC, o campo de visão mais amplo do satélite melhorou a confiabilidade do atual produto de radiação solar sobre a China.
Xia Xiang’ao, o autor correspondente do IAP, disse que o trabalho deles vai além das abordagens convencionais usadas na maioria dos estudos e se estende à irradiância efetiva, um fator crucial para a avaliação precisa dos recursos solares.
O estudo será altamente benéfico para a avaliação e previsão de recursos solares na China, de acordo com os pesquisadores.