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Especialistas em fórum em Beijing elogiam sucessos da China em direitos humanos

Beijing — A China garantiu muitas conquistas notáveis na promoção e proteção dos direitos humanos e contribuiu com sabedoria para promover a governança global dos direitos humanos, disseram especialistas em um fórum sobre o tema em Beijing nesta semana.

O Fórum sobre Governança Global de Direitos Humanos aconteceu na capital chinesa na quarta e quinta-feira, atraindo mais de 300 participantes do país e do exterior. No evento, os participantes realizaram discussões aprofundadas sobre a prática da governança doméstica de direitos humanos pela China e sua contribuição para a comunidade internacional.

Veronika Saraswati, coordenadora da Unidade de Estudos da China do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais da Indonésia, disse que ela tem em alta estima as práticas da China na promoção e proteção dos direitos humanos. Ela mencionou que a China realizou feitos notáveis no desenvolvimento econômico e social, mantendo a paz e estabelecendo uma base sólida para a proteção dos direitos humanos.

“Entre todas as conquistas que a China fez, uma que não pode ser ignorada é a resolução histórica da pobreza absoluta”, disse Saraswati, acrescentando que o país não apenas dá uma grande contribuição para a causa da redução da pobreza global, mas também fornece inspiração para a erradicação da pobreza em outros países em desenvolvimento, como a Indonésia.

Peter Hediger, sinólogo, historiador e especialista em política de segurança internacional sueco, disse que a China tem seguido uma política externa bem-sucedida que beneficia não apenas a China, mas também muitos outros países, e isso ajudou a melhorar o nível dos direitos humanos no mundo.

Hediger disse que 30 anos se passaram desde a adoção da Declaração e Programa de Ação de Viena e, apesar de todos os países se comprometerem a aumentar a cooperação e o desenvolvimento comum, ainda há hegemonias que perseguem imprudentemente seus objetivos às custas de outros, e se tornaram uma grande fonte de instabilidade no mundo de hoje.

Contrariando tais tendências, a política externa da China tem desempenhado um papel modelo quando se trata da implementação das metas estabelecidas pelas Nações Unidas, disse ele, acrescentando que os frutos de tais esforços estiveram em evidência recentemente quando a China mediou com sucesso a retomada das relações diplomáticas entre Irã e Arábia Saudita.

“Não podemos falar de direitos humanos sem qualquer ação”, disse Saraswati, apontando que alguns países usam “direitos humanos” como ferramenta para atacar e difamar outros países, enquanto a China tem salvaguardado e promovido o desenvolvimento dos direitos humanos com ações concretas.

Saraswati destacou que a Iniciativa do Cinturão e Rota tem desempenhado um papel importante na promoção do progresso global dos direitos humanos. Tomando como exemplo a construção conjunta da Ferrovia de Alta Velocidade Jacarta-Bandung, ela disse que a ferrovia efetivamente conectará áreas urbanas e rurais e estimulará a vitalidade do desenvolvimento econômico e social local.

“É uma das muitas ações concretas da China para salvaguardar e promover os direitos humanos”, disse Saraswati.

Este ano marca o 10º aniversário da proposta da Iniciativa do Cinturão e Rota pela China. Stephen Brawer, presidente do Instituto Cinturão e Rota, na Suécia, disse estar convencido de que a Iniciativa do Cinturão e Rota é o caminho para a paz, bem como para os verdadeiros direitos humanos no próprio sentido de desenvolvimento e eliminação da pobreza global.

“Uma ideia crucial é a ideia do bem comum para todas as pessoas”, disse Brawer, acrescentando que é desta forma que os direitos humanos e a Iniciativa do Cinturão e Rota podem se unir para construir “uma comunidade para um futuro compartilhado para a humanidade”.

Renato Almeida

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