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Negócios de viagens locais registram aquecimento no Tibet da China

Lhasa — A Região Autônoma do Tibet, no sudoeste da China, realizou na sexta-feira atividades de promoção de turismo e cultura na aldeia de pescadores de Junpa, nos arredores de Lhasa, a capital da região autônoma, como parte do evento Dia do Turismo da China.

As atividades na aldeia visaram injetar vitalidade em viagens de curta distância ao redor de Lhasa, disse o organizador.

Nagwang, pescador local de 33 anos, participou, juntamente com seu tradicional barco de couro.

“Quando o projeto turístico local foi lançado em 2012, a aldeia só poderia oferecer atividades tradicionais de barco de couro no rio Lhasa. Hoje em dia, podemos oferecer várias opções de turismo, como camping, pintura e jantares de fogueira”, disse Nagwang.

De modo a atrair mais turistas para a região, o Tibet lançou seis rotas de viagem de curta distância no início deste mês, promovendo o turismo rural nas aldeias, de acordo com o departamento regional de desenvolvimento do turismo. As rotas apresentam atrações como ricos recursos culturais e patrimônio cultural imaterial.

“A aldeia de pescadores de Junpa, localizada ao lado da área urbana de Lhasa e do aeroporto da capital regional, arrecadou mais de 70.000 yuans (US$ 9.950) graças a seus passeios de experiência de patrimônio cultural intangível desde maio”, disse Dondrup, vice-chefe do departamento.

O boom de viagens de curta distância da aldeia também provocou efetivamente um aumento na renda entre os moradores locais, acrescentou o funcionário.

A região lançou um cartão de viagem digital para os turistas experimentarem mais de 20 atrações turísticas famosas do Tibet, incluindo o Lago Namtso e Norbulingka, um patrimônio mundial, acrescentou Dondrup.

Durante o feriado do Dia do Trabalhador deste ano, o Tibet recebeu mais de 1,16 milhão de turistas, com uma receita de turismo total de 848 milhões de yuans, subindo cerca de 137% e 42,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2019, indicando que o setor de turismo está se recuperando para níveis pré-COVID-19.

Renato Almeida

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