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Conhecimento mútuo entre civilizações ajuda a fortalecer conexão global dos jovens, diz educadora britânica

Estudantes mostram trabalho de caligrafia com caracteres chineses "Ping An", que significam "são e salvo" em português, em Londres, Grã-Bretanha, no dia 11 de maio de 2023. Foto: Li Ying

Estudantes mostram trabalho de caligrafia com caracteres chineses “Ping An”, que significam “são e salvo” em português, em Londres, Grã-Bretanha, no dia 11 de maio de 2023. (Xinhua/Li Ying)

O segredo para enfrentar os desafios urgentes do mundo é promover o entendimento e o conhecimento mútuos entre diferentes civilizações, disse a educadora britânica Joan Deslandes.

Londres — O caminho para um futuro globalmente conectado está na educação por meio dos idiomas, no intercâmbio cultural e no compromisso compartilhado com o entendimento e respeito mútuos entre as civilizações, disse uma educadora britânica.

Esses princípios podem aproximar os jovens de todo o mundo, não apenas como amigos, mas também como futuros líderes de várias origens, disse à Xinhua em uma entrevista recente, Joan Deslandes, diretora da escola de ensino médio Kingsford Community School, que fica no leste de Londres.

“Em um mundo cada vez mais globalizado, é muito importante não apenas reconhecer, mas também abraçar nossas diferenças culturais”, disse ela, acrescentando que “elas não devem ser vistas como específicas em uma grade curricular, mas como fundamentais no nosso cotidiano”.

Observando que as nações podem se beneficiar muito ao conhecer e compreender as diferentes culturas, ela disse que o segredo para enfrentar os desafios urgentes do mundo é promover o entendimento e o conhecimento mútuos entre diferentes civilizações.

A escola de ensino médio Kingsford Community School se tornou a primeira no Reino Unido a colocar o mandarim como matéria obrigatória na sua grade curricular em 2000. Em 2007, ela recebeu a primeira Sala de Aula Confúcio de Londres.

Estudantes da Kingsford Community School posam para foto com apresentadores na cerimônia de premiação dos vencedores do concurso Chinese Bridge de proficiência chinesa para estudantes do ensino fundamental e médio em Londres, Grã-Bretanha, no dia 7 de outubro de 2022. Foto: Li Ying

Deslandes disse à Xinhua que a Kingsford organizou regularmente programas de intercâmbio com escolas de ensino médio chinesas antes da pandemia de COVID-19. Agora os estudantes estão ansiosos pela retomada desses programas.

“Os estudantes da minha escola sempre perguntam quando poderão voltar à China. As histórias que os estudantes veteranos contam sobre suas experiências enriquecedoras, as amizades que fizeram e a grande imersão cultural, fazem com que eles queiram participar dos intercâmbios”, adicionou ela.

Ela disse que os estudantes da Kingsford estão realmente animados para promover o entendimento e o conhecimento mútuos entre as civilizações.

Sobre a recente proposta de Iniciativa de Civilização Global da China, Deslandes a vê como atrativa e necessária para a população jovem do mundo.

Ela disse que equívocos, desinformação e falta de confiança entre as nações impedem a cooperação global.

“Estou animada com o que essa iniciativa nos reserva”, disse Deslandes, “e o potencial que ela tem para expandir e reforçar a interconectividade das civilizações globais”.

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