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Países do BRICS têm potencial para aumentar turismo na África, diz ministra sul-africana

A África do Sul e outros países africanos esperam mais visitantes dos países que formam o BRICS após a suspensão das restrições impostas à COVID-19, de acordo com a ministra do Turismo da África do Sul, Patricia De Lille.

Joanesburgo — A África do Sul e outros países africanos esperam mais visitantes dos países que formam o BRICS após a suspensão das restrições impostas à COVID-19, de acordo com a ministra do Turismo da África do Sul, Patricia De Lille.

De Lille fez as declarações no Diálogo Africano sobre Turismo, um evento paralelo à Africa’s Travel Indaba, uma feira comercial iniciada na segunda-feira, dirigindo-se a ministros africanos e outros líderes do turismo em um hotel em Durban, KwaZulu-Natal, na noite de segunda-feira.

“E embora esses visitantes sejam de mercados tradicionais como Reino Unido, Europa e EUA, mercados importantes como a retomada das viagens da China é um dos principais focos. Países como China, Índia e Brasil têm muitas pessoas de classe média em ascensão querendo conhecer a África do Sul e o continente africano. O aumento do turismo é uma das principais áreas para o BRICS”, disse De Lille. BRICS é a sigla para o bloco de mercados emergentes formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Foto tirada no dia 7 de março de 2023 mostra nascer do sol em Joanesburgo, África do Sul. Foto: Mohamed/Xinhua

Ela explicou que o Brasil teve o maior aumento de volume nos primeiros três meses de 2023, mais do que os outros países da América Central e do Sul. De Lille saudou a retomada do voo direto da companhia aérea brasileira LATAM entre Joanesburgo e São Paulo. Ela afirmou que o BRICS está crescendo e tem potencial para aumentar o comércio com os países africanos.

“Os países do BRICS estão entre os maiores parceiros comerciais da África e os novos investidores mais significativos. Este ano, esses países ultrapassaram os países do G7 como a economia combinada mais significativa. Juntos, o BRICS contribui com quase 31,5% do produto interno bruto global. Vamos repensar e ter mais foco em ajudar a África, fazendo com que mais visitantes conheçam o continente e que isso crie indústrias sustentáveis, infraestrutura e empregos para nossos cidadãos”, disse ela.

De Lille disse a ministros e delegados africanos que a África do Sul sediará a cúpula do BRICS em agosto. Ela também afirmou que o envolvimento da África do Sul no BRICS é desenvolver a África e ajudar na construção de um mundo melhor.

A África do Sul assumiu a presidência do BRICS em 1º de janeiro de 2023, no lugar da China.

Renato Almeida

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