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China introduz regulamento para desenvolver novos medicamentos da Medicina Tradicional Chinesa

Beijing – A China divulgou nesta sexta-feira um regulamento sobre o registro e administração da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) como parte dos esforços para fortalecer o desenvolvimento de novos medicamentos, de acordo com o mais alto regulador de medicamentos do país.

O regulamento, emitido pela Administração Nacional de Produtos Médicos, classificou ainda requisitos relevantes em pesquisa e desenvolvimento (P&D) da MTC, de modo a promover melhor a herança e inovação da MTC.

Entrando em vigor a partir de 1º de julho, o regulamento observou que será estabelecido um sistema de revisão e aprovação que enfatiza a segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, levando em conta as características da MTC.

Os pesquisadores são encorajados a aplicar novas ciências e tecnologias para estudar o mecanismo de ação da MTC, com base em conceitos internacionais avançados, segundo o regulamento.

Os candidatos podem iniciar a pesquisa do ensaio clínico da Fase I, II, ou III com base na segurança e eficácia do medicamento herbal, que estimulará amplamente a vitalidade do R&D, de acordo com o regulamento.

Com uma história de mais de 2 mil anos, a MTC é vista por muitos como um tesouro nacional na China por suas teorias e práticas únicas, e assim tem recebido crescente atenção e políticas favoráveis do governo.

Cerca de 30 centros nacionais de herança e inovação da MTC serão estabelecidos até 2025. Tal ação tem como objetivo melhorar a capacidade do país no estudo básico da medicina chinesa e em pesquisa e desenvolvimento de novas drogas à base de plantas.

A China fortalecerá a gestão da qualidade da MTC e acelerará a revisão e a aprovação de novas variedades em 2023, disse Zhao Junning, vice-chefe da administração.

O país também fará pleno uso da MTC em sua prevenção e controle da COVID-19 na nova fase, acrescentou Zhao.

Nos últimos cinco anos, uma série de novas variedades de MTC com posicionamento terapêutico preciso e alto valor clínico foram aprovadas para entrar no mercado, atendendo efetivamente à demanda pública por tratamento clínico, observou a administração. 

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