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Primeiro-ministro sueco se compromete a atender às demandas da Türkiye para ingressar na OTAN

Ancara — O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, prometeu nesta terça-feira atender às exigências de segurança turcas em um esforço para obter a aprovação da Türkiye para a tentativa de seu país de ingressar na OTAN.

“Iremos implementar totalmente o memorando trilateral”, disse Kristersson em uma entrevista coletiva conjunta com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan na capital Ancara.

“A Suécia dará passos importantes no que diz respeito à luta contra o terror”, acrescentou.

A Suécia planeja introduzir uma nova legislação até 2023 para combater grupos terroristas, independentemente de representarem risco para a Suécia ou a Türkiye, observou o líder sueco.

Kristersson disse que seu país designou o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, em inglês) como uma organização terrorista e seu governo está disposto a apoiar a Türkiye em sua luta contra o grupo.

“Juntar-se a esta aliança é uma questão de segurança vital para nós. Ser membro da OTAN significa assumir responsabilidade (de segurança) por outros aliados”, acrescentou.

Kristersson conversou com Erdogan na terça-feira em uma tentativa de convencer o líder turco a aprovar o plano da Suécia de ingressar na OTAN.

“A Suécia quer a adesão à OTAN para sua própria segurança, e queremos ver uma Suécia que apoie nossas próprias preocupações de segurança”, disse Erdogan.

A candidatura da Finlândia e da Suécia à OTAN foi inicialmente bloqueada por Ancara, que as acusou de apoiar grupos anti-Türkiye ao rejeitar os pedidos de extradição de Ancara para os suspeitos afiliados ao PKK e ao movimento Gülen.

Em 28 de junho, a Türkiye, a Suécia e a Finlândia chegaram a um memorando de entendimento trilateral (MoU) antes da cúpula da OTAN em Madri.

A Suécia e a Finlândia se comprometeram a apoiar a luta da Türkiye contra o terrorismo e concordaram em abordar os pedidos pendentes de Ancara para deportação ou extradição dos suspeitos de terrorismo de forma rápida e completa.

A Türkiye continua sendo um dos dois membros da OTAN que ainda não ratificaram sua adesão, já que Ancara vem reclamando que os dois países avançaram muito lentamente no cumprimento de seus compromissos sobre as preocupações de segurança turcas.

O PKK, listado como organização terrorista por Türkiye, Estados Unidos e UE, se rebela contra o governo turco há mais de três décadas.

O movimento Gulen, liderado pelo pregador muçulmano Fethullah Gulen, com sede nos EUA, foi acusado pelo governo turco de planejar o golpe fracassado de 2016 para derrubar o governo de Erdogan.

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