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Marcas chinesas ganham força em meio aos ventos contrários da COVID-19

Beijing, 17 jun – As marcas chinesas ganharam força apesar dos desafios trazidos pela COVID-19, de acordo com um relatório divulgado pela empresa internacional de pesquisa de mercado Kantar nesta quarta-feira.

Catorze marcas chinesas entraram no ranking BrandZ 2022 das 100 marcas globais mais valiosas, respondendo por quase 10% do valor total das marcas na lista. Tencent e Alibaba ficaram em quinto e nono em valor de marca, respectivamente.

O aplicativo de vídeo chinês para smartphones Kuaishou entrou na lista pela primeira vez com um valor de mercado de US$ 26,5 bilhões.

Contra o cenário da pandemia persistente, mais e mais marcas chinesas avançaram para a digitalização, com um ritmo mais rápido do que as empresas europeias e norte-americanas, avaliou Doreen Wang, presidente global da Kantar BrandZ, em uma coletiva de imprensa.

“A inovação da China em pagamentos, marketing e canais de distribuição é muito avançada em relação a outros países”, destacou.

Wang explicou que marcas fortes não apenas contribuem para o mercado de capitais, mas também têm uma velocidade de recuperação mais rápida e uma capacidade mais forte de resistir ao impacto negativo da pandemia e das incertezas econômicas.

Na próxima etapa, as marcas chinesas precisarão transplantar seu poder para todos os países. “Marcas de vestuário domésticas como Anta e Li Ning não são piores que Nike e Adidas no mercado chinês, mas é importante que elas ganhem força em todos os países, e não apenas na China”, disse Wang.

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