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Países da América-Latina e do Caribe têm direito de selecionar independentemente seus caminhos de desenvolvimento, diz porta-voz

Beijing, 10 jun – Os países da América Latina e do Caribe têm o direito de escolher independentemente seus próprios caminhos de desenvolvimento e parceiros de cooperação, declarou o Ministério das Relações Exteriores da China nesta quinta-feira.

Respondendo a observações relevantes de certos oficiais dos Estados Unidos, o porta-voz Zhao Lijian também destacou que a chamada cooperação do país, agindo por seus próprios interesses e com o propósito de excluir e conter outros países, está fadada ao fracasso.

Defendendo a filosofia de respeito mútuo, igualdade e benefícios compartilhados, cooperação de ganhos recíprocos, abertura e inclusão, a China conduz uma cooperação prática com países latino-americanos e caribenhos em economia, comércio e outros campos com base no respeito às necessidades e interesses de cada um, assinalou Zhao em uma coletiva de imprensa.

A cooperação econômica e comercial entre a China e os países latino-americanos e caribenhos cresceu sob o contexto da pandemia de COVID-19, com o comércio bilateral excedendo US$ 450 bilhões pela primeira vez no ano passado, disse Zhao.

“Isso desempenhou um papel importante e positivo em reviver a economia e melhorar os meios de subsistência das pessoas nos países desta região, demonstrando que a cooperação bilateral tem uma forte resiliência e poder endógeno.”

Observando que o ministro das Relações Exteriores do México, Marcelo Ebrard, expressou em um recentemente artigo que o México espera construir uma nova relação política e econômica no continente americano no século 21, com base no direito internacional e no princípio de não interferência, Zhao disse acreditar que isso também é a aspiração da grande maioria dos países da América Latina e do Caribe.

“Os países da América Latina e do Caribe têm o direito de escolher independentemente seus próprios caminhos de desenvolvimento e parceiros de cooperação”, afirmou Zhao.

Zhao acrescentou que a chamada cooperação dos Estados Unidos, agindo por seus próprios interesses e com o propósito de excluir e conter outros países, demonstra grande desrespeito aos países latino-americanos e caribenhos. “Está fadada ao fracasso porque não ganhará o reconhecimento desses países, muito menos trará benefícios reais para os povos da região.”

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