Lhasa, 2 jun – A Região Autônoma do Tibet, no sudoeste da China, continua sendo uma das melhores áreas ambientais do mundo, com a biodiversidade e os ecossistemas locais permanecendo estáveis em 2021, de acordo com um relatório divulgado nesta quinta-feira.
A qualidade da água dos principais rios e lagos do Tibet foi em geral boa no ano passado. A água de superfície em rios, incluindo o rio Yarlung Zangbo e o rio Lhasa, foi classificada como Classe II, e a do rio Rongbuk, sob o Monte Qomolangma, atingiu a Classe I, informou o relatório divulgado pelo departamento regional de ecologia e meio ambiente.
A qualidade das águas superficiais na China é dividida em cinco classes, sendo a Classe I a melhor.
O relatório mostrou que a qualidade do ar na região permaneceu boa em 2021, com 100% de todos os dias com boa qualidade do ar em Lhasa, a capital regional.
A rara população de vida selvagem na região vem crescendo, com a de antílopes tibetanos aumentando para mais de 300 mil, iaques selvagens excedendo 20 mil e grous de pescoço preto ultrapassando 10 mil, segundo o relatório.
O Tibet fez conquistas notáveis em proteção e restauração ecológica nos últimos anos. Fortaleceu a proteção de um sistema de fonte fluvial envolvendo 33 grandes rios, buscando melhorar a função ecológica da “Torre de Água da Ásia”, segundo Shui Yanping, vice-diretor do departamento.