Beijing, 26 mai – A China tomará uma abordagem direcionada, científica e baseada na lei para descartar novos poluentes, de acordo com um funcionário do Ministério da Ecologia e Meio Ambiente.
O Conselho de Estado lançou recentemente um plano de ação sobre fortalecer o controle de novos poluentes, que visa elevar significativamente a capacidade de tratamento da China frente aos novos poluentes até 2025.
“Isso ajudará em melhorar o ambiente ecológico, promover o desenvolvimento e a vida de alta qualidade e garantir a saúde e segurança ecológica do povo”, disse o funcionário ao comentar o documento.
Nos últimos anos, o ministério, juntos com outros departamentos, adotou várias medidas para melhorar a proteção ambiental, incluindo a padronização do gestão de risco para substâncias químicas tóxicas e perigosas e avaliações de risco ambiental de substâncias químicas, disse o funcionário, observando que esses movimentos acumularam experiência para o trabalho de controle de novos poluentes.
No entanto, o funcionário também observou que a China começou tarde no tratamento de novos poluentes e tem fraquezas nas áreas como regulação legal, gestão e tecnologias, o que requer mais esforços para aumentar a capacidade de tratamento de novos poluentes.
Nesse sentido, o plano de ação esboçou tarefas de triagem de riscos de alguns importantes produtos químicos, lançando dinamicamente listas de novos poluentes sob controle e implementando medidas de controle, incluindo proibições e quotas de emissões. Leis e sistemas relativos sobre a gestão de risco de produtos químicos perigosos serão gradualmente estabelecidos e melhorados.
Gerados na produção ou uso de produtos químicos perigosos, os novos poluentes incluem poluentes orgânicos persistentes, disruptores endócrinos e antibióticos. Esses poluentes representam riscos para o meio ambiente e para a saúde humana e são difíceis de serem tratados.