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China promove ativamente proteção ambiental há meio século, diz ministro

Foto aérea tirada em 25 de novembro de 2021 mostra a paisagem do Parque Nacional do Pantanal do Lago Lixiang, no distrito de Nanchuan, Município de Chongqing, sudoeste da China. (Foto de Qu Mingbin/Xinhua)

Beijing, 29 abr – A China fez esforços resolutos para fortalecer a proteção ambiental nos últimos 50 anos após a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo em 1972, disse na quinta-feira o ministro da Ecologia e Meio Ambiente, Huang Runqiu.

Huang fez as observações ao discursar na consulta às partes interessadas Estocolmo + 50 na China por meio de vídeo. O evento em andamento, coorganizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, acontece de 27 a 29 de abril em Beijing.

Faz parte do encontro internacional Estocolmo+50 a ser realizado no início de junho em homenagem ao 50º aniversário da Declaração de Estocolmo, que foi adotada na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano.

Saudando a conferência como um marco dos esforços conjuntos de proteção ambiental entre as pessoas em todo o mundo, Huang observou que a China colocou a proteção ambiental no topo de sua agenda desde então e fez progressos notáveis na conservação de recursos, desenvolvimento sustentável e governança internacional.

À medida que o país avançava na transformação e modernização das estruturas econômicas, energéticas e industriais, as indústrias emergentes estratégicas relacionadas à economia de energia e proteção ambiental cresceram rapidamente e se tornaram pilares da economia.

A China é líder mundial no uso de recursos de energia renovável, com capacidade instalada de energia hidrelétrica, eólica, fotovoltaica e outras energias não fósseis de 1,1 bilhão de quilowatts. É também um dos países mais rápidos do mundo para reduzir a intensidade do consumo de energia, acrescentou Huang.

Ele também destacou melhorias contínuas no ambiente ecológico da China. Em 2021, a concentração média de PM2,5 em cidades no nível ou acima de sub-região diminuiu 34,8% em relação a 2015, enquanto a proporção de água superficial com boa qualidade e taxa de cobertura florestal atingiu 84,9% e 23,04%, respectivamente, disse ele.

A China revisou mais de 30 leis e regulamentos e divulgou dezenas de planos de reforma relacionados à proteção ecológica e ambiental. Também facilitou a implementação de acordos ambientais internacionais, propôs metas de pico de carbono e neutralidade de carbono e auxiliou os países em desenvolvimento no crescimento verde.

O país continuará fazendo esforços para promover o desenvolvimento verde e de baixo carbono e contribuirá para a cooperação global em proteção ambiental, disse Huang.

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