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“Segurança indivisível” é defendida pela comunidade internacional, diz chancelaria chinesa

Beijing, 26 abr – Os Estados Unidos devem lembrar que a ideia de “segurança indivisível” é um princípio defendido pela comunidade internacional, incluindo o lado dos EUA, e não é promovida apenas pela Rússia, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês na segunda-feira.

O porta-voz Wang Wenbin fez o comentário após recentes alegações de um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA de que a China continua “a repetir como papagaio” algumas das ideias de segurança da Rússia em meio à guerra na Ucrânia, incluindo o conceito do Kremlin de “segurança indivisível”.

“A China rejeita tais acusações infundadas dos EUA que desconsideram os fatos”, disse Wang em uma coletiva de imprensa regular.

“O lado dos EUA deve lidar com sua própria ignorância e perceber que a segurança indivisível não é apenas um conceito russo, mas um princípio importante amplamente reconhecido e aceito pelos membros da OTAN, incluindo os EUA, países europeus e o resto da comunidade internacional”, disse Wang.

Este princípio foi consagrado em documentos tão importantes como o Ato Final de Helsinque de 1975, a Carta de Paris de 1990 para uma Nova Europa, o Ato Fundador das Relações Mútuas, Cooperação e Segurança entre a OTAN e a Federação Russa em 1997, e a Carta para a Segurança Europeia adotada em 1999, disse ele, acrescentando que os Estados Unidos são signatários ou parte desses documentos.

Wang disse que esquecer a história seria a maior traição e negar consenso teria sérias consequências.

“Esse tipo de prática perfídia dos Estados Unidos é típica do unilateralismo e do revisionismo histórico, e é a causa principal da atual crise de segurança europeia”, disse ele.

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