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Países do BRICS concordam em fortalecer colaboração para enfrentar desafios globais

Beijing, 14 abr – Os sherpas do BRICS concordaram em fortalecer ainda mais a solidariedade e a cooperação para abordar os múltiplos desafios enfrentados pelo mundo atualmente, incluindo a pandemia de COVID-19 e a recuperação econômica.

O compromisso foi feito quando a segunda reunião de sherpas do BRICS em 2022 foi realizada de terça a quarta-feira por videoconferência.

A reunião foi presidida por Ma Zhaoxu, sherpa para assuntos do BRICS e vice-ministro das Relações Exteriores da China, e contou com a presença de sherpas da Rússia, Índia, Brasil, África do Sul e representantes de departamentos chineses relevantes.

Observando que alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável para 2030 enfrenta novos riscos e desafios, Ma disse que os países do BRICS devem aprofundar a parceria estratégica, contribuir com soluções para manter a equidade e a justiça, injetar força na estabilidade do mercado global, construir uma linha de defesa para a luta conjunta contra a pandemia, além de dar impulso à cooperação internacional para o desenvolvimento.

Como presidência do BRICS este ano, a China espera trabalhar com os parceiros do BRICS para continuar a reforçar a comunicação e a coordenação, aprofundar a cooperação prática e garantir o sucesso da cúpula, declarou Ma.

Os outros sherpas apreciaram muito o papel de liderança da China como presidência, afirmaram plenamente as conquistas e o progresso da cooperação do BRICS em vários campos este ano e expressaram que continuarão a apoiar o trabalho da presidência chinesa.

Todas as partes enfatizaram que o mundo enfrenta atualmente vários desafios como a pandemia, a fraca recuperação econômica e a crise da Ucrânia. Eles concordaram que os países do BRICS devem fortalecer ainda mais a solidariedade e a cooperação e fazer maiores contribuições para melhorar a governança global, promover a recuperação econômica, implementar os objetivos de desenvolvimento sustentável para 2030 e combater a pandemia. 

Agência Xinhua

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