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Embaixador chinês pede cooperação mais profunda EUA-China em agricultura

Washington – Como um ponto destacado da cooperação pragmática entre a China e os Estados Unidos, a cooperação agrícola está bem fundamentada e é altamente complementar entre os dois países, disse o embaixador chinês nos Estados Unidos, Qin Gang.

“Desde que o acordo comercial de primeira fase entre a China e os EUA foi assinado em 2020, a China tem cumprido fielmente o compromisso de compra de produtos agrícolas”, disse Qin na abertura da Mesa Redonda Agrícola China-EUA na terça-feira, em referência a um acordo comercial assinado entre os dois países durante a Administração de Donald Trump.

“Como resultado, nosso comércio agrícola registrou uma rápida recuperação da pandemia e das fricções comerciais, subindo para US$ 46,54 bilhões em 2021, com as importações da China atingindo US$ 39,02 bilhões, um aumento anual de 64,2%”, informou o embaixador.

Ao assinalar que os Estados Unidos agora vendem mais produtos agrícolas para a China do que qualquer outro país ou região do mundo, Qin disse que a sólida relação comercial permitiu a cada agricultor americano exportar “mais de US$ 11 mil de produtos agrícolas para a China em média” no ano passado, um recorde para a indústria agrícola americana.

“A agricultura é uma parte importante da cooperação amistosa entre a China e os Estados Unidos. Sendo que nossa produção agrícola enfrenta cada vez mais as restrições impostas pela população, recursos e meio ambiente, assim como a COVID-19 e a mudança climática expõem novos desafios à segurança alimentar mundial, a cooperação agrícola mais profunda não só beneficiará a agricultura e os povos de ambos os países, mas também tem uma grande importância para a segurança alimentar e o desenvolvimento agrícola do mundo”, observou o embaixador.

Qin pediu que os participantes da mesa redonda “aproveitem a oportunidade para compartilhar ideias sobre um desenvolvimento inovador e uma cooperação de benefício mútuo na agricultura, com o fim de encontrar novas oportunidades e injetar um renovado impulso no desenvolvimento saudável e estável das relações sino-americanas”.

Organizado pela Associação de Amizade do Povo Chinês com o Exterior e pela Associação Heartland China dos Estados Unidos (USHCA, na sigla em inglês), o evento conta com três diálogos virtuais convocados separadamente para empresas, instituições educacionais e think tanks.

Fundada em 2003, a USHCA se comprometeu a construir laços mais fortes entre a China e 20 estados dos Estados Unidos que se estendem desde os Grandes Lagos até o Golfo do México.

Agência Xinhua

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