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Marcas chinesas de smartphones lideram mercado africano

Homem usando um celular Tecno no centro de Nairóbi, capital do Quênia, em 9 de maio de 2017. (Xinhua/Sun Ruibo)

Nairóbi – A Transsion Holdings, fabricante de smartphones com sede na China, liderou o mercado africano de smartphones no quarto trimestre de 2021 com uma participação unitária combinada de 47,9%, de acordo com o último estudo de uma empresa de pesquisa global divulgado nesta quarta-feira.

A International Data Corporation (IDC) revelou que a Transsion, que fabrica as marcas Tecno, Infinix e Itel, ultrapassou Samsung e Xiaomi (incluindo Poco), que têm participações de 19,6% e 7,1%, respectivamente.

As marcas Transsion também dominaram o mercado de feature phones, com uma participação unitária combinada de 78%, seguidas pela Nokia (8,6%) e Alcatel (2%).

O relatório, no entanto, revela que o mercado global de telefonia móvel da África sofreu um declínio ano a ano de 11,3%, para um total de 48,6 milhões de unidades.

O mercado de feature phones caiu 14,3%, para 27,1 milhões de unidades, enquanto as remessas de smartphones caíram 7,1%, para 21,5 milhões de unidades.

Taher Abdel-Hameed, analista sênior de pesquisa da IDC, disse que a escassez de oferta global, pressões inflacionárias e especificações e recursos aprimorados estão elevando o preço médio dos smartphones.

De acordo com a IDC, todos os principais mercados de smartphones da África experimentaram uma desaceleração, exceto a África do Sul, que teve um leve crescimento ano a ano.

A companhia aponta que a escassez de oferta global foi a principal razão para os declínios observados em toda a região, enquanto o Egito foi ainda mais prejudicado pela introdução de novas tarifas, no valor de 10%, sobre as importações de telefones celulares.

As faixas de preço baixo com menos de US$ 200 continuaram a dominar o mercado de smartphones da África durante o período, com 81,1% de participação nas remessas, embora tenha caído dos 86,8% no mesmo período de 2020.

A IDC revelou que a faixa de preço médio entre US$ 200 e US$ 400 viu sua participação aumentar de 10,1% para 14,0% no mesmo período.

A companhia espera que o mercado africano de smartphones cresça 3,8% ano a ano em termos unitários em 2022 como um todo.

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