Beijing, 18 mar – “Seja vigilante em tempos de paz”. Em muitos de seus discursos, o presidente chinês, Xi Jinping, citou este provérbio para lembrar quadros do Partido e funcionários do governo para não se perderem no conforto.
O provérbio surgiu há mais de 2 mil anos nos antigos clássicos chineses Zuozhuan, ou Comentários de Zuo. Inspirou gerações de chineses a não se perderem em nenhum momento pela tranquilidade ou realização e estarem sempre preparados para as adversidades.
Citando o provérbio durante a sexta sessão plenária do 19º Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) no final do ano passado, Xi, também secretário-geral do Comitê Central do PCCh e presidente da Comissão Militar Central, lembrou os membros do Partido a não baixarem a guarda. Ele instou todo o Partido a continuar abraçando a autorreforma, e garantir que sempre serve como o forte núcleo de liderança no curso da manutenção e desenvolvimento do socialismo com características chinesas na nova era.
O ano de 2021 foi um ano excepcionalmente notável para a China. O PCCh celebrou seu centenário. Sob a sua liderança, a China erradicou com sucesso a pobreza absoluta e concluiu o primeiro objetivo centenário de construir uma sociedade moderadamente próspera em todos os aspectos.
A economia chinesa cresceu 8,1% em 2021, um número extraordinário em meio a ressurgimentos epidêmicos esporádicos e um ambiente externo complicado.
No entanto, com todas as conquistas citadas, o maior partido governante do mundo permanece lúcido. Em vez de descansar aconchegantemente em seus louros, segue pronto para enfrentar novas situações e resolver novos problemas.
Ao olhar para 2021 em seu Discurso de Ano Novo de 2022, Xi citou novamente o provérbio para enfatizar que, realizar a grande revitalização da nação chinesa não será tarefa fácil como um passeio no parque.
Nas palavras de Xi, para alcançar isso, toda a nação “deve sempre manter uma perspectiva de longo prazo, estar atenta aos potenciais riscos, manter o foco estratégico e a determinação e ‘alcançar o amplo e o grande ao mesmo tempo em que abordar o delicado e o diminuto'”.