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China dá boas-vindas à cooperação internacional na estação espacial e explorações, diz livro branco

Foto tirada em 6 de janeiro de 2022 no Centro de Controle Aeroespacial de Beijing em Beijing, capital da China, mostra o teste de transposição da nave de carga Tianzhou-2 usando o braço robótico da sua estação espacial. (Xinhua/Guo Zhongzheng)

Beijing, 28 jan – A China empregará sua estação espacial para realizar observações astronômicas, ciência e pesquisa da Terra, além de experimentos de ciência espacial nos próximos cinco anos, de acordo com um livro branco publicado nesta sexta-feira.

O documento, intitulado “Programa Espacial da China: Uma Perspectiva de 2021”, foi divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado da China.

O país planeja concluir a construção de sua estação espacial em órbita este ano após os lançamentos dos dois módulos científicos da estação. A atual missão Shenzhou-13 de seis meses por três taikonautas a bordo do módulo central Tianhe é o programa espacial tripulado mais longo da China.

Uma cooperação mais ampla na seleção e treinamento de astronautas, voos conjuntos e outros campos ocorrerão entre a China e países estrangeiros, diz o livro branco.

A cooperação também será fortalecida no projeto internacional da estação de pesquisa lunar liderado pela China, pois o livro branco diz que a China recebe parceiros internacionais para participar da pesquisa e construção da estação em qualquer estágio e nível da missão.

Além disso, a cooperação nas áreas de exploração de asteroides e interplanetária será expandida.

Os próximos cinco anos também testemunharão o trabalho da China com países, incluindo Itália, Brasil e Paquistão, em engenharia e tecnologia de satélites, de acordo com o livro branco.

Destaca-se também que a China conduzirá o diálogo com a Rússia, os Estados Unidos e outros países, bem como organizações internacionais relevantes sobre a governança do espaço sideral.

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