Beijing, 26 jan – A China divulgou nesta terça-feira um plano de desenvolvimento para sua indústria da construção durante o período do 14º Plano Quinquenal (2021-2025) para impulsionar o setor pilar da economia do país para um caminho mais verde, inteligente e seguro.
A indústria manterá uma participação de 6% no PIB do país até 2025, segundo o documento do Ministério da Habitação e do Desenvolvimento Urbano-Rural.
O texto afirma que o segmento modernizará ainda mais sua cadeia industrial, formará as fases preliminares de um modo de produção verde e de baixo carbono, terá uma aplicação mais ampla de tecnologias da informação e melhorará continuamente a segurança e a qualidade dos edifícios.
Especificamente, os edifícios pré-fabricados, que são parcial ou totalmente produzidos em fábricas e depois transportados para canteiros de obras para montagem, responderão por mais de 30% da nova construção do país. Os resíduos de construção em novos canteiros de obras serão inferiores a 300 toneladas por 10.000 metros quadrados.
O governo promoverá o uso de tecnologias da informação, como internet das coisas e big data, no setor de construção civil, incentivando a cooperação entre construtoras, empresas de internet e institutos de pesquisa.
O plano destaca a aplicação em massa de robôs de construção em alguns campos até 2025.
Esforços serão feitos para promover robôs produtores de peças, acelerar a pesquisa e o desenvolvimento de robôs de canteiros de obras e explorar os cenários de aplicação de robôs usados para operações e manutenção.
O plano prevê que até 2035 o setor da construção realizará uma industrialização abrangente, com grandes melhorias na qualidade dos edifícios e sua capacidade de inovação empresarial, ao mesmo tempo em que exibe competitividade líder mundial, especialmente na construção inteligente.
O setor de construção da China tem desempenhado um papel cada vez mais importante na promoção da economia e na estabilização do emprego. No período do 13º Plano Quinquenal (2016-2020), o setor cresceu anualmente 5,1% no valor agregado, representando mais de 6,9% do PIB. Em 2020, o segmento ofereceu empregos a 53,66 milhões de pessoas.