Ícone do site Xinhua – Diario de Pernambuco

China defenderá lealdade e justiça na arena multilateral, diz chanceler chinês

O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, fala em uma entrevista à Agência de Notícias Xinhua e ao China Media Group sobre a situação internacional e a diplomacia da China em 2021, em 30 de dezembro de 2021. (Xinhua/Yue Yuewei)

Beijing – O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, disse nesta quinta-feira que a China se unirá à maioria dos países para defender a lealdade e a justiça e fazer a coisa certa para a humanidade.

Wang fez as observações em uma entrevista à Agência de Notícias Xinhua e ao China Media Group sobre a situação internacional e a diplomacia da China em 2021, quando solicitado a falar sobre a situação de que os Estados Unidos e alguns outros países estão procurando difundir os valores ocidentais e fomentar divisões ideológicas, e que há muitos encontros entre várias forças diferentes na arena multilateral este ano.

“Não devemos fazer concessões ou recuar. Em vez disso, devemos enfrentá-los de frente”, disse.

Wang revisou os quatro duelos internacionais deste ano:

O primeiro confronto foi entre o verdadeiro e o falso multilateralismo. Alguns países, enquanto gritam slogans sobre o multilateralismo em retórica, estão construindo blocos exclusivos em ação.

“Em resposta, a China apontou inequivocamente que os países precisam defender e praticar o verdadeiro multilateralismo. A China enfatizou que há apenas um sistema internacional no mundo, ou seja, o sistema internacional com a ONU em seu núcleo”, disse Wang.

O segundo foi o conflito entre regras verdadeiras e falsas. Um pequeno número de países fala sobre a chamada “ordem baseada em regras”. O que eles realmente querem é impor as “regras de grupo” por eles e seus aliados a todos os outros países, disse Wang.

“A China tem falado repetidamente na ONU e em outras ocasiões multilaterais que há apenas um conjunto de regras no mundo, ou seja, as normas básicas das relações internacionais sustentadas pela Carta das Nações Unidas”, observou Wang.

O terceiro foi o duelo entre direitos humanos verdadeiros e falsos. Wang disse que os EUA e alguns outros países, apesar de todos os seus próprios problemas de direitos humanos, têm buscado usar a causa como uma ferramenta para se intrometer com os assuntos internos de outros países, e atacar e difamar a China e outros países em desenvolvimento com acusações infundadas.

Em resposta, a China deu um passo à frente para esclarecer as coisas, articulando a visão chinesa sobre os direitos humanos e apresentando suas realizações no desenvolvimento desta causa.

Enquanto isso, a China rechaçou resolutamente as falsas acusações e deixou o mundo ver a hipocrisia dos autodenominados “defensores dos direitos humanos”, acrescentou Wang.

O quarto foi o confronto entre a verdadeira e a falsa democracia. Ao apontar que a chamada “Cúpula pela Democracia” terminou às pressas sem um consenso, sem resultados e sem futuro, Wang disse que isso provou mais uma vez que a democracia é um valor comum da humanidade, sobre o qual nenhum país tem o direito de pregar aos outros.

“Em última análise, cabe ao povo de um país dizer se sua democracia é verdadeira e eficaz”, disse Wang.

Sair da versão mobile