Beijing, 29 dez – A Voice of America (VOA) tem cooperado com o governo dos EUA para politizar muitas questões relacionadas à China com o objetivo de conter e suprimir a China há algum tempo, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores na terça-feira.
O porta-voz Zhao Lijian fez os comentários em resposta a um “relatório de fim de ano” publicado recentemente pela VOA, que afirma que, em 2021, a China minou os direitos humanos e o Estado de Direito em Hong Kong e perpetrou o chamado “genocídio” em Xinjiang.
“A VOA sempre ignorou os fatos e viu a China com óculos coloridos. É difícil encontrar algo bom sobre a China em seus relatórios”, disse Zhao.
O porta-voz destacou que, pouco tempo atrás, um ex-empregado da VOA disse que não tinha percebido até o dia em que veio para a China que as reportagens da VOA que ele lia todos os dias eram completamente opostas à situação real na China.
O repórter também disse que algumas pessoas que trabalhavam para a VOA foram demitidas porque sugeriram aumentar a cobertura positiva da China, de acordo com Zhao.
“É horrível pensar no fato de que um grupo de pessoas sem nenhum interesse genuíno em aprender sobre a China trabalhe para a VOA, relatando e comentando sobre a China”, disse o porta-voz.
Ele acrescentou que a relação entre a VOA e o governo dos EUA é conhecida por todos na Terra. “Se entendermos isto, não será difícil para nós entendermos o comportamento da VOA.”
Ele disse que a politização da VOA abrange vários campos, como economia e comércio, resposta à COVID-19, ciência e tecnologia, esportes, jornalismo e direitos humanos, desde incitar atritos comerciais com a China até inventar “vírus da China”, desde suprimir empresas de tecnologia chinesas até alegar sem fundamento que a China “suprime a liberdade”.
A politização das questões de direitos humanos pelos Estados Unidos, incluindo a VOA, trouxe consequências desastrosas para o mundo. Pessoas em todo o mundo ficarão cada vez mais cientes da verdadeira face dos Estados Unidos, escondidos sob o disfarce de “defensor dos direitos humanos”, disse Zhao.