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Cuba toma precauções contra variante Omicron de COVID-19

Havana – O governo cubano continuou tomando precauções em meio à crescente preocupação global com a variante Omicron de COVID-19.

A partir de sábado, o país caribenho fortaleceu as regras de viagem para passageiros internacionais que chegam, como um platô de casos em todo o país.

Todos os viajantes que voam para Cuba vindos da África do Sul, Lesoto, Botswana, Essuatíni, Namíbia, Zimbábue, Malawi e Moçambique devem agora apresentar certificados de vacinação e resultados negativos de testes de PCR feitos 72 horas antes da chegada.

Além disso, eles são obrigados a fazerem testes de PCR na chegada e no sexto dia de suas visitas, bem como permanecer em hotéis de quarentena por uma semana por conta própria.

As medidas foram adotadas já que Cuba no sábado somou 110 casos confirmados de coronavírus e mais uma morte relacionada, elevando as contagens nacionais para 963.002 e 8.307, respectivamente.

Atualmente, há 608 casos ativos em todo o país, sendo 23 em unidades de terapia intensiva, e nenhum caso da variante Omicron foi notificado até o momento, segundo o Ministério de Saúde Pública de Cuba.

Atualmente, restaurantes, instalações esportivas e centros de lazer seguem as ordens de uso de máscara e os protocolos de coronavírus em vigor.

Espera-se que os balneários e hotéis do país recebam mais de 100.000 turistas internacionais até o final do ano.

Até o momento, Cuba vacinou mais de 80 por cento de sua população com vacinas locais, incluindo crianças de 2 a 18 anos.

Nos últimos dias, autoridades biofarmacêuticas cubanas afirmaram que os cientistas vêm avaliando a possibilidade de atualizar as vacinas domésticas contra o coronavírus para garantir a proteção da população contra a nova variante.

A nação caribenha espera imunizar mais de 90 por cento de seus mais de 11 milhões de habitantes contra o COVID-19 antes do final de dezembro.

Ao mesmo tempo, o governo local em Havana se prepara na segunda-feira para uma campanha de reforço de COVID-19 com vacinas locais na capital cubana, onde vivem 2,2 milhões de habitantes.

Além disso, as autoridades de saúde de Cuba instruíram as pessoas a adotarem precauções contra picadas de mosquitos, já que os casos de dengue aumentam em todo o país. 

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