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China selecionará abertamente projetos científicos e tecnológicos a serem lançados à estação espacial

Beijing — A Agência Espacial Tripulada da China (CMSA, em inglês) anunciou recentemente que selecionará abertamente projetos de experimentos e aplicações científicos e tecnológicos da sociedade para serem lançados a bordo da nave espacial de carga Tianzhou.

A inscrição do projeto está aberta para organizações governamentais, instituições de pesquisa, entidades educacionais, empresas e grupos industriais, informou a CMSA.

Qualquer projeto que seja voltado ao desenvolvimento científico e tecnológico, que atenda aos requisitos de estratégia nacional de desenvolvimento e à tendência de avanço científico e tecnológico, ou que seja prospectivo, inovador ou que tenha valor de desenvolvimento industrial, pode enviar sua solicitação até o dia 15 de janeiro de 2022, explicou a agência.

A Tianzhou-3 foi lançada em 20 de setembro e a Tianzhou-2, em 29 de maio deste ano, para transportar suprimentos e materiais para a construção da estação espacial da China.

A série de naves espaciais de carga Tianzhou foi desenvolvida de forma independente pela China. Sua órbita de operação não ultrapassa 450 km, com uma carga máxima de 6,5 toneladas e tempo de voo em órbita de um ano.

A construção em órbita da estação espacial da China está indo bem conforme planejado. Após a conclusão, entrará na fase de aplicação e desenvolvimento, com duas naves espaciais Tianzhou lançadas em média a cada ano.

Além do transporte de carga, também fornecerão uma plataforma aberta e compartilhada para experiências e projetos de aplicação de ciência e tecnologia espaciais.

Trata-se da primeira vez que a missão espacial tripulada da China abre ao público o envio de cargas úteis ao espaço, disse a CMSA.

Anteriormente, a CMSA cooperou com o Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior na aplicação da estação espacial da China para oferecer oportunidades de realizar experimentos aplicacionais. Foram selecionados nove projetos de 17 países, que estão nas áreas de ciências da vida espacial e biotecnologia, astronomia espacial e fluidos de microgravidade e combustão.

Agência Xinhua

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