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Tailândia se empenha por sociedade de baixo carbono com projeto piloto de energia híbrida

Bangcoc — Abrangendo uma área do tamanho de 160 campos de futebol, um dos maiores projetos de híbridos solares hidro-flutuantes do mundo lançou sua operação comercial no final de outubro, marcando um grande passo nos planos de redução de carbono da Tailândia.

Fica na barragem de Sirindhorn, localizada no nordeste da província de Ubon Ratchathani. O projeto combina os parques solares flutuantes recém-construídos e uma usina hidrelétrica existente.

Com mais de 144.000 painéis solares flutuantes instalados em cerca de 120 hectares de águas em um reservatório, os parques solares, construídos pela B. Grimm Power Public Company Ltd na Tailândia e China Energy Engineering Corp., devem fornecer até 45 megawatts de energia para a rede nacional.

Projetada para gerar eletricidade por painéis solares e turbinas de barragem, a instalação híbrida pode prolongar o período contínuo de geração de energia e reduzir a flutuação e a incerteza típicas de energia renovável que depende das condições climáticas.

De acordo com a Autoridade de Geração de Eletricidade da Tailândia (EGAT), a geração de energia vem de células solares durante o dia e de energia hidrelétrica à noite ou em períodos de pico, levando a uma maior eficiência.

“O projeto ajudará a Tailândia a reduzir as emissões de dióxido de carbono em 47.000 toneladas por ano”, disse Meng Chunwei, vice-chefe de engenharia internacional da filial de Shanxi do grupo China Energy Engineering.

O governo da Tailândia planejou aumentar a parcela de energia renovável no consumo de energia para 35 por cento até 2037.

Após o sucesso do projeto de energia híbrida, a EGAT anunciou um plano para duplicar o projeto piloto para outras 15 usinas de energia em todo o país, com o objetivo de atingir uma capacidade total de 2.725 megawatts definida pelo atual plano de desenvolvimento de energia do país do sudeste asiático.

Boonyanit Wongrukmit, governador do EGAT, disse que o projeto híbrido aumentará a segurança do sistema de energia da Tailândia e fornecerá energia limpa para ajudar a mitigar o aquecimento global.

De acordo com o EGAT, a proteção ambiental foi levada em consideração na implementação do projeto. Tanto os painéis solares como a plataforma flutuante foram integrados de forma ecológica, com os painéis solares instalados em ângulo, por exemplo, para permitir espaço suficiente para utilizar a luz solar para geração de energia sem afetar o ambiente subaquático.

Este projeto atua como um modelo para expandir a segurança das energias renováveis ​​e como um centro de aprendizagem para a academia, bem como para o público em geral, disse o governador provincial Sarit Witoon.

A prefeitura também afirmou que pretende transformar o empreendimento também em atração turística e abri-lo aos visitantes a partir do início do próximo ano, em uma medida que afirma criará mais empregos, gerará renda para os moradores e estimulará o crescimento econômico local.

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